Setembro Amarelo: transformação real por meio do cuidado
Setembro chega como um suspiro coletivo. A cor amarela toma os espaços e nos lembra: falar sobre saúde mental não é apenas um gesto simbólico, mas um ato de urgência. Afinal, quanto tempo vale uma vida? É uma questão que desafia a pressa do cotidiano e nos convida a valorizar cada instante de escuta, acolhimento e presença.
Os dados falam com clareza e peso: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas cometem suicídio a cada ano no mundo — isso representa mais de um a cada 100 mortes. No Brasil, a realidade também é alarmante: estima-se que cerca de 14 mil pessoas tirem a própria vida anualmente, o que equivale a, em média, 38 suicídios por dia.
Ainda mais preocupante, o suicídio entre jovens segue em forte crescimento. Estudos mostram que a taxa entre adolescentes cresceu 6% ao ano entre 2011 e 2022. E quando ampliamos o horizonte histórico, observamos um salto de 120% nas taxas entre 2000 e 2022, passando de 2,1 para 4,62 mortes por 100 mil adolescentes — um crescimento dramático, especialmente entre meninas de 10 a 14 anos, cuja taxa aumentou 176%.
A tendência deixa clara que não podemos tratar isso como estatística distante — são vidas reais em risco, muitos ainda reféns do silêncio. Em ambiente corporativo, outro cenário preocupante: estudo recente indicou que, entre trabalhadores em idade ativa, houve um aumento de mais de 68% nos casos de suicídio.
Somam-se a isso os registros sobre tentativas: em 2023, o Sistema Único de Saúde registrou mais de 11.500 internações relacionadas a lesões autoprovocadas — cerca de 31 casos por dia, e um acréscimo superior a 25% em relação a 2014. Cada um desses números representa um pedido de socorro, muitas vezes invisível, que passou despercebido por falta de tempo, de escuta ou de atenção.
Mesmo aqueles que escapam à tragédia imediata carregam o peso dos transtornos mentais. Dos jovens aos adultos, ansiedade, depressão e outros quadros psicológicos estão fortemente associados ao comportamento suicida — embora não mencionemos métodos nas publicações, é fundamental reconhecer os sinais para agir com respeito e responsabilidade.
E é nesse cenário que o Elos Bem-Estar entra como uma ponte palpável entre o tempo perdido e o cuidado que pode salvar vidas. Uma plataforma 100% digital que conecta colaboradores a psicólogos com agendamento acessível e confidencialidade garantida. O sistema oferece coparticipação justa e profissionais qualificados, removendo barreiras comuns ao acesso — demora, custos e sigilo são solucionados com empatia e praticidade.
Além disso, para as empresas, o Elos fornece relatórios de adesão que ajudam na gestão com ética, sem invadir a privacidade. É a promessa de traduzir cada minuto livre em um ato concreto de acolhimento e prevenção.
Setembro Amarelo não pede monumentos iluminados apenas — ele pede presença ativa. Ele clama por diálogos, olhares atentos e intervenções humanas. Cada gesto importa: meio-minuto de escuta, uma pergunta sincera, um encaminhamento para ajuda profissional. É isso que compõe o tempo que salva.
Porque, no fim, a resposta à pergunta “Quanto tempo vale uma vida?” é: vale todo o tempo que dedicamos a cuidar dela.