A empresa onde “ser fraco” é proibido
“Ser fraco não é uma opção.”
Você já ouviu (ou disse) frases como:
- “Aqui a gente veste a camisa.”
- “Trabalhar sob pressão é um diferencial.”
- “Quem quer dar um jeito. Quem não quer, dá desculpa.”
Elas parecem inofensivas. Mas por trás dessas frases está um dos maiores venenos da saúde corporativa:
a cultura da produtividade tóxica.
Quando a performance vira punição
Cenários onde:
- O colaborador é elogiado por trabalhar doente.
- Pausar é sinônimo de preguiça.
- Adoecer emocionalmente é tratado como fraqueza.
- Quem pede ajuda é julgado como incapaz.
Essa cultura mascara a realidade com números.
Entrega-se muito. Adoece-se mais ainda.
Segundo a pesquisa da MindMiners (2023), 73% dos trabalhadores brasileiros já sentiram culpa por se afastarem do trabalho por motivos de saúde mental.
Gera-se lucro. Perde-se gente.
É o custo invisível da produtividade tóxica.
Os sintomas de um ambiente doente
- Lideranças que ignoram limites pessoais.
- Comparações entre colaboradores que estimulam competição nociva.
- Falta de canais seguros para falar sobre exaustão, ansiedade ou sobrecarga.
- Valorização do “herói que aguenta tudo” — até ele cair.
Isso tudo não é “rigor”.
É violência institucionalizada.
E, como toda violência, precisa ser identificada e enfrentada.
Como prevenir e transformar?
🔍 Avalie o discurso e as práticas da liderança.
Gestores são espelhos da cultura organizacional.
🧠 Inclua saúde mental como métrica de performance.
Colaborador saudável é colaborador produtivo — de forma sustentável.
📣 Crie canais de escuta anônimos e confiáveis.
Onde o colaborador possa se expressar sem medo de retaliação.
🚫 Combata a cultura do medo.
Pedir ajuda precisa ser sinal de inteligência — não de fraqueza.
A toxicidade veste terno e usa planilhas.
A Ativa te ajuda a enxergar o que os indicadores escondem.
Fale com quem entende de produtividade saudável.