Comanda tudo. Suporta todos. Se abandona no processo.
O peso de ser a base
Ela organiza, motiva, entrega. É o braço direito de todos — mas não tem um ombro onde descansar. A Imperatriz da Gestão é aquela profissional multitarefa que se desdobra para garantir que tudo e todos estejam bem, menos ela mesma. Não porque quer ser mártir, mas porque o sistema exige produtividade a qualquer custo.
Segundo dados do Gallup 2025, 62% dos gestores de RH e administrativos relataram níveis elevados de exaustão emocional. A pressão constante por entregas, a falta de reconhecimento e a sobrecarga de responsabilidades são fatores que, somados, criam um terreno fértil para o burnout.
Quando a excelência se torna um veneno
Empresas que têm grandes talentos de gestão nem sempre percebem que esses talentos estão adoecendo. E mais: costumam explorá-los justamente por saberem que “dão conta”. Essa lógica perversa transforma competência em prisão e engajamento em invisibilidade.
A Imperatriz da Gestão, muitas vezes, só para quando seu corpo ou sua mente imploram. E, quando isso acontece, o prejuízo não é só humano — é estratégico.
Como proteger quem sustenta a estrutura
- Estabeleça limites claros de carga e tempo de trabalho, com acompanhamento real.
- Implemente rodízio de responsabilidades sempre que possível.
- Promova diálogos frequentes entre gestores e equipes sobre saúde mental e emocional.
- Utilize diagnósticos periódicos de riscos psicossociais com a metodologia HSE IT.
- Crie uma cultura que valorize pausas e descanso, sem culpa.
O Ministério do Trabalho aponta que cargos de gestão estão entre os cinco com maior índice de afastamento por transtornos mentais no Brasil. Prevenir é mais eficiente (e mais barato) do que remediar.
Cuidar da mente de quem cuida dos processos é um ato de inteligência corporativa.
A gente ajuda você a manter as lideranças firmes — e saudáveis.