Quando o silêncio da resiliência vira grito de exaustão
“Resistente por fora, exausta por dentro.”
Ela nunca falta.
Nunca diz “não”.
Aguenta a pressão, o retrabalho, os prazos, o acúmulo.
Sorri, mesmo quando está no limite.
Até que… não aguenta mais.
A carta “A Força que Desaba” é um alerta para as empresas que confundem resiliência com resistência incondicional. Por trás de muitos “colaboradores modelo”, existem histórias de exaustão silenciosa.
Quando ser forte se torna perigoso
Na cultura corporativa, ainda se valoriza quem dá conta de tudo. Mas esse “tudo” pode custar caro:
- A saúde mental e física do colaborador
- O engajamento da equipe
- A sustentabilidade da operação
Não é raro que os profissionais que mais entregam sejam justamente os que menos recebem cuidado.
Sinais de que a força virou sobrecarga
- Queda de produtividade (mesmo com presença constante)
- Irritabilidade ou distanciamento emocional
- Dores crônicas, insônia, ansiedade
- Falta de motivação, mesmo sem reclamações
O corpo fala. A mente também. A empresa precisa saber ouvir antes que desabe junto.
Dados que não podem ser ignorados
- Mais de 30% dos afastamentos por transtornos mentais ocorrem em cargos de média e alta responsabilidade.
- Profissionais que se consideram “muito resilientes” estão entre os que demoram mais para pedir ajuda.
- O burnout é mais prevalente entre pessoas que não se permitem demonstrar fragilidade.
(Fontes: INSS, ISMA-BR, OMS)
Como cuidar de quem parece inabalável?
✅ Revise os critérios de reconhecimento. Valorize a autenticidade e não só a resistência.
✅ Monitore sinais de estafa. Treine lideranças para observar além da entrega.
✅ Ofereça canais de apoio psicológico. Nem todo sofrimento é visível.
✅ Promova campanhas de autocuidado. Falar de saúde mental é uma forma de proteção coletiva.
Nem toda força é saudável.
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