A armadilha do equilíbrio funcional
“Equilibrar o impossível — até o corpo quebrar.”
São colaboradoras e colaboradores que entregam tudo.
Estão sempre com um sorriso no rosto, mesmo dormindo mal.
São elogiados por “aguentarem o tranco”, por “darem conta de tudo”.
Mas por dentro… já não existe mais espaço para nada.
Esse é o retrato do esgotado funcional.
Aquele que parece bem — até cair.
A performance do cansaço
Em um ambiente onde equilibrar múltiplos papéis virou obrigação silenciosa,
os profissionais vivem o tempo todo em modo de sobrevivência:
- Trabalham em jornada dupla ou tripla
- Cuidam da família, da casa, das demandas emocionais do time
- Produzem acima da média — com um corpo abaixo do limite
Segundo a ISMA-BR, mais de 72% dos trabalhadores brasileiros apresentam sintomas de estresse funcional.
Desses, 32% já apresentam quadros claros de burnout.
Ainda assim, continuam elogiados.
Continuam sendo promovidos.
Continuam fingindo equilíbrio.
Até adoecerem.
O preço de equilibrar o impossível
A empresa que finge não ver esse esgotamento,
acaba construindo uma cultura do sacrifício silencioso:
- O cansaço é visto como competência
- A exaustão é normalizada
- A sobrecarga vira métrica de produtividade
O resultado? Absenteísmo, adoecimento em massa e turnover silencioso.
Como mudar esse cenário?
✅ Avalie e distribua demandas com justiça.
Não espere o colapso para reequilibrar.
✅ Promova pausas reais e incentive o autocuidado.
Não como “campanha”, mas como prática diária.
✅ Implemente canais de apoio emocional contínuo.
Os esgotados não costumam pedir ajuda — até ser tarde demais.
✅ Treine lideranças para reconhecer a “temperança falsa”.
Aquele que está bem demais… pode estar prestes a quebrar.
Fingir equilíbrio não sustenta a produtividade.
A Ativa equilibra cuidado e resultado com responsabilidade.
Converse com nosso time e descubra como prevenir o esgotamento sem perder a performance.