O luto invisível que habita as empresas
“O luto corporativo que ninguém nomeia.”
Quando falamos em luto, pensamos na perda de alguém próximo.
Mas dentro das empresas, o luto assume formas sutis e perigosas:
- A perda de propósito
- O afastamento repentino de um colega
- A morte física de um colaborador — seguida do silêncio institucional
- A saída abrupta de líderes que inspiravam
- A sobrecarga de quem “ficou” sem espaço para sentir
Tudo isso é luto. E tudo isso, se não for acolhido, vira adoecimento silencioso.
O luto no trabalho é real — e negado
Trabalhar enquanto se lida com uma perda emocional é mais comum do que se imagina.
- Estudos mostram que 76% dos profissionais já vivenciaram luto dentro do ambiente corporativo.
- Porém, apenas 10% relatam ter recebido apoio da empresa.
- Em 65% dos casos, o luto impactou diretamente a produtividade, concentração e saúde mental.
(Fontes: ISMA-BR, Fundação Dom Cabral, HBR)
“Vida que segue”… Mas a que custo?
A cultura da produtividade faz com que o luto seja reprimido.
A pessoa volta ao trabalho, mas não voltou inteira.
Os colegas não sabem como agir.
Os líderes não tocam no assunto.
A empresa finge que está tudo bem.
E assim se instala a morte emocional coletiva.
Ninguém fala, ninguém chora, ninguém processa.
Mas o corpo e a mente sentem.
Como romper o silêncio?
✅ Crie políticas formais de acolhimento ao luto.
Não é só questão de empatia — é saúde organizacional.
✅ Treine líderes para reconhecer sinais de sofrimento.
Não saber o que dizer não pode ser desculpa para se calar.
✅ Dê pausas reais e suporte psicológico.
Luto não tem prazo de validade.
✅ Não silencie. Nomeie. Fale. Acolha.
Permitir o luto é permitir a cura.
Nem todo luto é funeral.
A Ativa cuida do invisível que adoece sua equipe.
Fale conosco e implemente uma cultura mais humana, consciente e acolhedora.