Quando a alta performance atropela a saúde mental
Alta performance, baixa paz.
Quantas vezes a produtividade extrema foi celebrada na sua empresa — mesmo que por trás dela existisse um profissional esgotado, ansioso ou prestes a colapsar?
Vivemos tempos em que produzir sem parar virou sinônimo de competência. Mas a verdade é uma só: correr sem respirar é correr para o adoecimento.
A ilusão da produtividade sem limite
A “Carruagem Acelerada” representa um perfil cada vez mais comum nas empresas:
- Entrega mais do que pedem;
- Assume demandas fora do escopo;
- Responde mensagens fora do expediente;
- Parece incansável — mas está à beira do colapso.
Esse colaborador é aplaudido, promovido, exaltado. Mas também é o que mais sofre em silêncio, porque não se sente autorizado a desacelerar.
Quando o excesso custa caro
Segundo a ISMA-BR (2023), 72% dos brasileiros sofrem com sintomas de estresse relacionados ao trabalho — sendo que 32% apresentam sinais de burnout.
Profissionais em “alta rotação” têm:
- Maior propensão a distúrbios do sono;
- Redução da imunidade e aumento de doenças físicas;
- Queda de produtividade a longo prazo;
- Risco real de afastamento por esgotamento mental.
E pior: são os últimos a pedir ajuda, pois acreditam que “dar conta de tudo” é seu diferencial.
Exemplos reais e silenciosos
Imagine uma analista que lidera múltiplos projetos, entrega com excelência e nunca diz “não”. Por fora, tudo parece sob controle. Mas por dentro, há ansiedade, crises de choro no banheiro e uso contínuo de medicações para dormir. Quando o burnout chega, a surpresa geral é: “Mas ela sempre foi tão forte…”
O que as empresas precisam mudar
🟢 Desromantize a pressa. Alta performance não deve ser medida pela exaustão. O colaborador que vive no limite não está rendendo mais — está gastando mais de si.
🟢 Incentive pausas reais. Pausas não são luxo, são necessidade fisiológica e mental.
🟢 Valorize o equilíbrio. Reconheça comportamentos saudáveis. Premie quem consegue manter qualidade de vida e entrega.
🟢 Implemente acompanhamento emocional. Programas como o Elos Bem-Estar oferecem suporte psicológico contínuo, rastreamento de sinais de alerta e campanhas internas de autoconsciência.
🟢 Eduque a liderança. Gestores devem ser os primeiros a dar o exemplo e a frear comportamentos autodestrutivos.
O impacto da cultura da velocidade
Cultura organizacional acelerada gera:
- Turnover disfarçado por “burnout coletivo”;
- Desconexão humana;
- Afastamentos recorrentes;
- Perda de talentos estratégicos.
Ao transformar o ritmo do trabalho, a empresa não só reduz danos, mas amplia a performance sustentável, criando ambientes mais criativos, saudáveis e produtivos de verdade.
Correr sem parar não é estratégia.
É atalho para o burnout. Vamos frear juntos antes que seja tarde.
Com o Elos Bem-Estar, sua empresa pode reconhecer os sinais antes do colapso, apoiar quem precisa respirar e transformar a lógica do desempenho por sobrevivência.
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